Man Ray (imagens acima) é um
fotógrafo americano filho de pais russos que o batizaram como Emmanuel
Radnitsky a 27 de agosto de 1890. Ele foi um dos principais nomes do dadaísmo em
Nova York no final da década de 1910 e do surrealismo em Paris na década de
1930.
O
adolescente Man Ray rompeu com a educação conservadora da família, abandonou a
escola e se dedicou às artes. Ele pintou um quadro incomum, assinou como Man
Ray, o que simbolizou seu desligamento do mundo tradicional.
O artista
tem iniciativas revolucionárias, vanguardistas e agressivas contra a sociedade,
usando a fotografia, pintura, escultura e cinema. Man Ray era constantemente
criticado pela classe artística americana por sua irreverência. Por isso,
passou a manter contato com artistas europeus e se muda para Paris em 1921.
Seu ego de
vanguarda encontra um novo mundo ao lado do poeta Tristan Tzara, dos pintores
Salvador Dali, Max Ernst e Pablo Picasso, do filósofo Andre Breton, do
dramaturgo Jean Cocteau e do escritor James Joyce.
O empolgado
Man Ray decide fotografar o novo grupo de amigos, com imagens impactantes em preto
& branco. Ao mesmo tempo que sua arte passa a ser reconhecida e admirada,
paralelamente ao que viria ser a sua ruína: a paixão por mulheres.
Numa irônica
tradição artística, Man Ray teve seu trabalho devidamente reconhecido após sua
morte e foi explorado, humilhado e prejudicado por mulheres pelas quais se apaixonou
e influenciaram muitas de suas obras.
Num desses
relacionamentos o artista criou a rayografia. Um estilo de fotografia sem o
processo de revelação, onde um objeto era colocado sobre o papel fotográfico e exposto a luz. A sombra
do objeto ficava impressa no papel.
Man Ray foi
um dos criadores do surrealismo no início da década de 1930. Foi um movimento
cultural que ampliou as fronteiras entre o real e o imaginário. O que é um
desenvolvimento do dadaísmo americano, partindo de quando a razão perde o
controle, usando a “paranoia crítica” através da imaginação.
A intenção
era criticar a cultura europeia e a frágil condição humana diante de um mundo
complexo. O que usava o humanismo como fundo e a psicanálise para causar uma
revolução contra a ordem estabelecida. Tudo o que Man Ray sempre fazia desde a
juventude.
Man Ray
apresentava frequentemente em suas obras imagens sensuais, modelos enroladas em
renda, partes do corpo nu, closes em rostos ora expressivos, ora displicentes. Man
Ray morreu a 18 de novembro de 1976, aos 86 anos, de uma infecção generalizada
em Paris.
Algumas de
suas frases são usadas para conceituar seu trabalho:
- “Criar é divino. Reproduzir é humano”;
- “Quem faz arte criativa é uma pessoa sagrada!”;
- “O meu estilo de vida é a minha melhor obra de arte!”
- “Criar é divino. Reproduzir é humano”;
- “Quem faz arte criativa é uma pessoa sagrada!”;
- “O meu estilo de vida é a minha melhor obra de arte!”
Texto: Andye Iore com informações do Man Ray Trust
Fotos: Man Ray Trust
Fotos: Man Ray Trust
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