quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Convenção escolhe Miss Tattoo Londrina


Foi realizada no último final de semana a I Expo Tattoo Londrina.  O evento no Iate Clube nos dias 8,9 e 10 reuniu 200 tatuadores da América do Sul, com diversos eventos paralelos. Entre eles a eleição da Miss Tattoo Londrina. A eleita foi Bruna Emylie Wierzbicki (foto acima), de Rancharia (SP).

A presença feminina foi marcante durante todo o evento, com mulheres tatuando e sendo tatuadas. Além de performances no palco com burlesco, dança do ventre, dança com cobra, suspensão, cobertura de páginas como o Gibi Girls, entre outras. O evento teve ótima organização pelo casal Fernando e Laryssa Nicolini, recebendo elogios tanto do público, quanto dos participantes. 
Fotos: Andye Iore












quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Dracurella resgata glamour do horror clássico


O trabalho como dançarina burlesca durou pouco. Dracurella (fotos) fez poucas apresentações em shows de rockabilly e psychobilly em São Paulo e hoje se dedica a produzir acessórios vintages – como casquetes e broches - e ensaios mais comportados inspirada na cultura do horror clássico.

Com figurino escolhido a dedo baseada na experiência do trabalho em brechó e com trilha sonora de The Cramps ela se apresentou em palcos inspirada no burlesco. Passou a dar dicas de estilo em vídeos e posts em blog até chegar atualmente na produção de acessórios. As apresentações como burlesca chamaram a atenção da revista adolescente Capricho que fez uma reportagem sobre a personagem  em 2014.
A Dracurella foi criada pela vendedora Bianca Gouvêa Idalgo, inspirada nas dançarinas e glamorosas atrizes de Hollywood das décadas de 1940 e 1950. Claro, sempre explorado o lado fetichista. Assim, ela admira Rita Hayworth, Veronica Lake, Hedy Lamarr, Betty Page, Gene Tierney, Ella Raines, Dovima, Ann Miller, Gipsy Rose Lee, Zorita, Tempest Storm, Lucille Ball, entre outras.
* Confira o perfil de Dracurella no Facebook .
* Confira o blog da Dracurella .



Fotos por Andye Iore no Psycho Attack Over SP, em junho de 2014

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Fanda, uma ninfeta baiana


A pin up Felícia Fanda está sempre nos shows de rock em Salvador (BA). Ela curte rockabilly e ska e é fã da banda de surf music Retrofoguetes. No cinema um de seus filmes favoritos é “Big Fish” (2003), de Tim Burton. Ela trabalha com publicidade e capricha no figurino dos anos 50 e 60, destacando sempre o batom vermelho, no estilo ninfeta mignon.
Fotos feitas em 2013.







 
Fotos: Andye Iore

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

O revolucionário das imagens


 


Man Ray (imagens acima) é um fotógrafo americano filho de pais russos que o batizaram como Emmanuel Radnitsky a 27 de agosto de 1890. Ele foi um dos principais nomes do dadaísmo em Nova York no final da década de 1910 e do surrealismo em Paris na década de 1930.
O adolescente Man Ray rompeu com a educação conservadora da família, abandonou a escola e se dedicou às artes. Ele pintou um quadro incomum, assinou como Man Ray, o que simbolizou seu desligamento do mundo tradicional.
O artista tem iniciativas revolucionárias, vanguardistas e agressivas contra a sociedade, usando a fotografia, pintura, escultura e cinema. Man Ray era constantemente criticado pela classe artística americana por sua irreverência. Por isso, passou a manter contato com artistas europeus e se muda para Paris em 1921.
Seu ego de vanguarda encontra um novo mundo ao lado do poeta Tristan Tzara, dos pintores Salvador Dali, Max Ernst e Pablo Picasso, do filósofo Andre Breton, do dramaturgo Jean Cocteau e do escritor James Joyce.
O empolgado Man Ray decide fotografar o novo grupo de amigos, com imagens impactantes em preto & branco. Ao mesmo tempo que sua arte passa a ser reconhecida e admirada, paralelamente ao que viria ser a sua ruína: a paixão por mulheres.
Numa irônica tradição artística, Man Ray teve seu trabalho devidamente reconhecido após sua morte e foi explorado, humilhado e prejudicado por mulheres pelas quais se apaixonou e influenciaram muitas de suas obras.
Num desses relacionamentos o artista criou a rayografia. Um estilo de fotografia sem o processo de revelação, onde um objeto era colocado sobre o  papel fotográfico e exposto a luz. A sombra do objeto ficava impressa no papel.
Man Ray foi um dos criadores do surrealismo no início da década de 1930. Foi um movimento cultural que ampliou as fronteiras entre o real e o imaginário. O que é um desenvolvimento do dadaísmo americano, partindo de quando a razão perde o controle, usando a “paranoia crítica” através da imaginação.
A intenção era criticar a cultura europeia e a frágil condição humana diante de um mundo complexo. O que usava o humanismo como fundo e a psicanálise para causar uma revolução contra a ordem estabelecida. Tudo o que Man Ray sempre fazia desde a juventude.
Man Ray apresentava frequentemente em suas obras imagens sensuais, modelos enroladas em renda, partes do corpo nu, closes em rostos ora expressivos, ora displicentes. Man Ray morreu a 18 de novembro de 1976, aos 86 anos, de uma infecção generalizada em Paris.
Algumas de suas frases são usadas para conceituar seu trabalho:
- “Criar é divino. Reproduzir é humano”;
- “Quem faz arte criativa é uma pessoa sagrada!”;
- “O meu estilo de vida é a minha melhor obra de arte!”


Texto: Andye Iore com informações do Man Ray Trust
Fotos: Man Ray Trust

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Fascinatrix é referência em burlesco no Brasil


Fascinatrix é a personagem criada pela bailarina e atriz Karina Campos, em São Paulo (SP). O trabalho foi inspirado em pocket shows burlescos das décadas de 1930 e 1940, sendo pioneira do gênero no Brasil. Ela já se apresentou nas mais badaladas casas de São Paulo, em importantes eventos pelo Brasil, como em encontros de carros antigos, lançamentos de marcas e festivais de rock.
Sendo sempre referencias para reportagens de televisão, jornais e internet sobre as culturas burlesco e pin up. E com um trabalho profissional porque a personagem Fascinatrix foi criada baseada em aulas de ballet, muita pesquisa, elaboração de figurinos feita por profissionais da moda, entre outros cuidados.
Karina Campos ainda aperfeiçoa seu trabalho em um curso de interpretação e dança em uma escola artística de São Paulo, como em Teatro Musical na escola 4Act Perfoming Arts.
- Confira o site da Fascinatrix onde há diversos ensaios publicados.
- Confira a página de Fascinatrix no Facebook .







Fotos: Andye Iore

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Fotógrafa cria imagens expressionistas


A americana Connie Imboden (imagem acima) começou a fotografar num curso de verão quando estava de férias do colégio. Inspirada pelos conselhos do pai que dizia que ela sempre tinha que olhar além das aparências das coisas para perceber as coisas mais importantes da vida, ela continuou interessada pela fotografia depois de se formar.
Tendo aulas com professores que, além da fotografia também trabalhavam com arte, Imboden ainda fez pós-graduação em História e Artes Plásticas. Além disso, passou a trabalhar com técnicas de impressão, o que ajudou a melhorar seu estilo de fotografar.
A partir de 1986, passou a utilizar a fotografia como meio de vida. Com uma técnica baseada no grotesco e influenciada por Frances Bacon, Edvard Munch e Francisco Goya começou a criar imagens impressionantes com a câmera fotográfica. Porém, sua influência mais forte é de um pesadelo que ela tinha quando criança, onde se afogava num vasto oceano de águas negras.
Como consequencia desse pesadelo, ela fez sessões fotográficas dentro de uma banheira com o fundo pintado de preto, numa tentativa de afastar a fobia que sentia. Com essas sessões, descobriu três ângulos para explorar em seu trabalho: acima, abaixo e na superfície da água.
Depois dessa descoberta, suas fotos passaram a ser mais psicológica, com ela utilizando espelhos durante as sessões. Para causar reflexões sobre as imagens, Connie Imboden jogava óleo sobre os espelhos para distorcer a imagem fotografada.
Entre 1992 e 1994, fez fotos que conceituaram seu estilo. Imboden fotografou o corpo humano nu numa banheira à noite. Além de modelos, que tinham como acessórios um estrobo de luz e pesos presos ao corpo, ela também fotografava a si mesma dentro da banheira. Com o passar dos anos diversificou seu estilo passando a fotografar em cores e com outras técnicas também.
PREMIAÇÃO - Seus trabalhos já percorreram o mundo  ganharam prêmios pela Europa, Américas a Asia. Nascida em Baltimore, nos Estados Unidos, Connie Imboden têm suas fotos vendidas entre U$ 600 e U$ 7 mil nas galerias de arte que exibem seu trabalho. E também alterna o trabalho artístico com aulas de fotografias em universidades.
Com um clima de angústia, desespero e sufocamento as imagens de Connie Imboden,  causam um mistério provocativo que transforma o corpo e consegue ser paradoxo transmitindo uma calmaria, tranquilidade e relaxamento.

Confira o site de Connie Imboden .




Texto: Andye Iore / Fotos: Site Connie Imboden

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Dançarina une as culturas burlesca e tiki


A pin up paulistana Clóris Fontainebleau (fotos) faz apresentações burlescas desde 2010. Ela teve formação em cursos de dança e costuma se apresentar pelos bares e shows no interior e capital de São Paulo. A inspiração veio de Gypsy Rose Lee, famosa atriz e dançarina da década de 1950.
Além do burlesco a dançarina também tem referências de hula e Tiki, variando seu estilo e repertório, ampliando as opções de apresentações em eventos de dança e também em shows de bandas de rockabilly, psychobilly, surf music e punk. Clóris Fontainebleau também dá cursos relacionados à cultura burlesca.

As fotos desse post foram feitas durante o show da banda Skizoydsz, em setembro de 2013, no festival Psycho Attack Over SP, no clube Inferno, em São Paulo.
* Confira a página no Facebook de Clóris Fontainebleau .









Fotos: Andye Iore