segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Dançarina une as culturas burlesca e tiki


A pin up paulistana Clóris Fontainebleau (fotos) faz apresentações burlescas desde 2010. Ela teve formação em cursos de dança e costuma se apresentar pelos bares e shows no interior e capital de São Paulo. A inspiração veio de Gypsy Rose Lee, famosa atriz e dançarina da década de 1950.
Além do burlesco a dançarina também tem referências de hula e Tiki, variando seu estilo e repertório, ampliando as opções de apresentações em eventos de dança e também em shows de bandas de rockabilly, psychobilly, surf music e punk. Clóris Fontainebleau também dá cursos relacionados à cultura burlesca.

As fotos desse post foram feitas durante o show da banda Skizoydsz, em setembro de 2013, no festival Psycho Attack Over SP, no clube Inferno, em São Paulo.
* Confira a página no Facebook de Clóris Fontainebleau .









Fotos: Andye Iore

domingo, 29 de janeiro de 2017

Atriz relaciona o erótico com a cultura


A atriz Miyuki Tachibana mora em São Paulo. Ela é assídua no circuito erótico alternativo da cidade. Tem fotos e vídeos no Xplastic, Sexy Hot e Cabine Erótica. Tendo destaque participando do elenco do filme “Zombio 2”, (2013) de Petter Baiestorf. E ainda seu próprio blog e prepara um canal no YouTube. Sempre relacionando referências eróticas com culturais e mostrando suas tatuagens.
Ela começou a gostar de filmes de horror na adolescência quando ficava acordada de madrugada assistindo os filmes na televisão. Depois começou a tirar fotos com um amigo por brincadeira, conheceu outros fotógrafos até que chegou na produtora X-Plastic.
E Miyuki Tachibana tem boas referências culturais que leva para seu trabalho. Na literatura é eclética indo de Harry Potter a Stephen King, passando por históricos da Segunda Guerra Mundial. O ecletismo também segue na música desde o pop dançante ao rock alternativo, citando Christian Death, Nitzer Ebb, Vomito Negro.
Já no cinema não deixa a origem oriental de lado, sendo fã dos filmes de Takashi Miike, Yoshiro Nishimura e Takashi Shimizu. E também de Stanley Kubrick e de horror gore.
CONTATOS:
-
 Blog Eh Babadíssimo! .
- Facebook: @EhBabadissimo e @MiyukiTachibanana
- Instagram: @jigsally
- Tumblr: @AltModelDemonique







Fotos: Andye Iore

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Manu, de Maringá para o mundo




Ela é graduada em Secretariado Executivo Trilíngue pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Mas quer mesmo é passar longe de um escritório empresarial. Manu Zombillette, gosta de colocar uma roupa sensual, fazer pose para a câmera e se imaginar uma pin up. “Ainda sou bem 'wannabe' de pin up. Mas um dia serei uma de verdade”, diz brincando ao citar influências como Marilyn Monroe, Rita Hayworth e Betty Grable. “Minha paixão por cintas-liga e pernas de fora começou cedo, assistindo os desenhos da Betty Boop”.

Hoje Manu mora no Canadá e não publicou mais material relacionado ao universo Pin Up. Antes disso, ela passou pela Espanha entre 2012 e 2014 onde se apresentou num show de psychobilly com as bandas Sick Sick Sinners, Nu Niles e Vinny Bang Band, no Espai Musical La Báscula, em Barcelona, em março de 2012, e gravou vídeo da música “Out tonight”, do Dead Elvis, em Barcelona, em abril de 2014.
As fotos desse post eu fiz nos shows do Projeto Zombilly, em Maringá, das bandas Dead Elvis (abril de 2011), Barbatanas (maio de 2011) e Jesus & The Groupies (junho de 2011). Partes do texto acima foram publicadas no blog Zombilly em 2011, 2012 e 2014.









Fotos: Andye Iore

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

O outsider vândalo das próprias imagens


Toda expressão artística tem seus outsiders. Na fotografia um dos nomes mais admirados e que não teve muita sorte em vida foi o holandês Gerard Petrus Fieret. Ele nasceu em 1924 e morreu em 2009, com 85 anos. Pouco antes de sua morte, quando vivia na miséria, um museu particular nos Estados Unidos vendia uma de suas fotos por US$ 20 mil. E Fieret nem imaginava que isso acontecia.
Fieret começou a trabalhar tarde com fotografia, em meados da década de 1960, quando tinha pouco mais de 40 anos. Ele usava máquinas Zenith e Praktica.


O fotógrafo desenvolveu um estilo trabalhando de maneira obsessiva, influenciado por traumas da infância sobre abuso e abandono na família. O adulto perturbado com uma máquina fotográfica na mão achava que sua obra era roubada por pessoas estranhas. Por isso, passou a assinar e estampar suas imagens reveladas em um laboratório e estúdio improvisado em sua simples casa. Sem compreender, o fotógrafo vandalizava e, ao mesmo tempo, imprimia uma marca pessoal em seu trabalho para a posteridade.

Fieret levou uma vida boêmia assim como passava necessidades básicas. Ele morreu sozinho na pobreza extrema, vivendo em uma casa caindo aos pedaços em meio a bichos e ao lixo que ele acumulava, deixando sua obra se degradando. Por isso é comum ver imagens de Fieret com mofo, corroídas e rasgadas. Para lamentar ainda mais a relação artista x obra, Fieret terminou sua vida de maneira melancólica, sem conseguir tomar banho e dormindo poucas horas por noite sentado em um sofá.


A maior parte do trabalho era de retratos femininos, com alguns nus. As modelos eram mulheres da cidade que eram convidadas a posar sem compromisso. E o fotógrafo não se intimidava em participar das cenas que ele mesmo criava no bagunçado quarto usado como estúdio.
Gerard Fieret é hoje influência para diversos fotógrafos no mundo que usam seu legado seja para a clássica fotografia em preto & branco, seja para cenas bucólicas do cotidiano ou para a badalada fotografia erótica.

O começo



Começando o blog "Body and soul" para publicar minhas fotografias e materiais de influências como fotografia, rock, erotismo, tatuagem, cinema, entre outros.
"Body and soul" é o nome de uma música do Sisters of Mercy, que por sua vez foi inspirado numa música do Leonard Cohen, que fazia músicas exaltando as mulheres.